14 de ago. de 2012

7º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...

Na juventude há um momento, às vezes uma fase, em que dói até com violência a fome de achar alguém.
A curiosidade é tão grande, o desejo é tão intenso, é tão grande o impulso, que realmente os jovens não se controlam, por mais propósitos que façam.
Acabam naquele abraço errado, que sabem que é errado; naqueles beijos com pessoas erradas, que sabem que são errados; ou naquele lugar errado, fazendo um amor errado.
Fica muito mais fácil quando repartem sua ansiedade com alguém sereno e sensato, que sabe ouvir e sabe fazer pensar.
Pode não saciar a fome, mas pode evitar o pior. A fome de amor e sexo precisa ser canalizada... Como o riacho. Caso contrário, machuca muito.

VAI FIRME!
TUDO É VÁLIDO!

E o que dizer dos falsos educadores que, em nome da liberdade, condenam quem ensina a canalizar o riacho da sexualidade?
Não entendem ou não querem entender que riachos em certos trechos de seu percurso precisam ser disciplinados?
Mas falar é fácil, fazer é que é difícil. Os engenheiros constroem enormes pontes, diante de pequenos riachos.
É porque conhece a força que há naquela coisa linda. Não podem barrá-lo de uma vez, mas não podem também deixar que ele atrapalhe os caminhos dos homens.
Por isso, disciplinam-se diante do riacho para não destruir sua beleza e naturalidade, mas também disciplinam o riacho, porque riachos barrentos ou cheios de detritos perdem a graça e a pureza que é característica de rios em formação...
É assim com o sexo dos jovens. Proibir por proibir, nunca! Canalizar, sempre!...