tag:blogger.com,1999:blog-25032491202029006412024-02-07T03:29:33.778-03:00Padre Zezinho,scj OficialEste é meu Blog Oficial. Obrigado por me seguir.Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comBlogger133125tag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-14519753309173759272012-09-15T18:46:00.000-03:002012-09-15T18:46:58.210-03:00POLÍTICA, RELIGIÃO E SOBERBA<div style="text-align: justify;">
Da raiz “super” a soberba consiste na supervalorização de pessoas ou grupos, com clara intenção de desprestigiar os outros. É um colocar-se acima de todos e, às vezes acima do bem e do mal. Mais do que ser eleito, é um eleger-se mais, melhor e maior. É o peru com penas de pavão. </div>
<div style="text-align: justify;">
Acontece em todos os quadrantes da vida, na família, na escola, na fábrica, na firma, na vizinhança. Há sempre alguém ou algum grupo a se colocar acima dos outros e a pisotear alguém. Pior ainda: o soberbo consegue, num indisfarçável marketing, mostrar-se a única solução, lançando as suspeitas e culpas sobre quem porventura dele discorde. Ditadores assim falam e assim agem. E matam quem ouse redimensioná-los para aquém do que eles mesmos se mediram. </div>
<div style="text-align: justify;">
O soberbo apossa-se do que era do outro e, quando pode, apaga e deleta o passado que descaradamente copiou. Faz de tudo para ser elogiado e de tudo para não elogiar. Raramente um soberbo escapa do baixo calão. Mais cedo ou mais tarde mostrará o quanto se adora. Não resiste à tentação de erguer seu próprio trono, seu monumento, sua imagem, seu pódio, seu altar e suas regras. Se ele faz, é certo, se o outro faz é errado. E se alguém dos seus erra é logo perdoado, mas ai do adversário que errar! O soberbo é capaz de transformar em diabo um anjo que se lhe oponha e em anjo o demônio que lhe traga vantagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
Olhe os partidos políticos, olhe os governantes que conhece, olhe os pregadores de religião, observe como falam em estádios, praças, rádio, televisão, anote suas frases, vejam quem os aplaude e lhes faz claque, preste atenção na sua certeza de vitória, observe como diminuem o adversário e como se mostram totalmente incapazes de admitir o que era bom e é bom nos outros e conclua você mesmo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando alguém discursa ou prega de tribuna ou de púlpito que antes dele nada prestava e depois dele tudo ficou melhor; quando o que ele copia dos outros e modifica, agora é bom e o que ele rejeita é porque tinha que ser jogado no lixo, fique certo de que encontrou um coração soberbo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Há pessoas soberbas, grupos soberbos, igrejas soberbas, movimentos soberbos. Tudo neles extrapola a seu favor. Sobre eles, diz a Bíblia que é bem aventurado quem não lhes faz reverência (Sl 40, 4), quem os enfrenta e a eles não se dobra nem lhes canta elogios (Mal 3, 15). E prossegue dizendo que o braço de Deus vai dissolver suas pretensões. Um dia cairão do seu falso pedestal (Lc 1, 51-52). Paulo alerta que eles sempre existirão ao lado dos traidores, dos resmungões, dos criadores de maldade e dos maus filhos (Rm 1, 30). Sempre haverá os adoradores de si mesmos, presunçosos, ingratos e incapazes de aceitar alguém que lhes seja superior. (2 Tm 3, 2) Igual talvez, maior e melhor, nunca! Você já ouviu este discurso de políticos e religiosos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Tiago diz que Deus os rejeita e que sua predileção vai para os humildes. (Tg 4, 6) Provérbios 11, 12 diz que a sabedoria está com os humildes e que o soberbo não resiste a comparar-se aos outros e mostrar-se acima de todos. Mateus diz que Jesus propõe humildade como condição de paz interior e serenidade. (Mt 11, 29).</div>
<div style="text-align: justify;">
Triste do povo que cai nas mãos desse tipo de liderança seja ela política ou religiosa! Estará sempre mais perto da ditadura do que da liberdade. <br /> </div>
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-14536693684630109992012-09-13T17:44:00.000-03:002012-09-13T17:44:10.448-03:00MILHARES DE PORQUÊS<div style="text-align: justify;">
Acredito num aqui nascido de um por que, com ponto final rodeado e cercado de milhares de porquês exclamativos interrogativos. Não consigo imaginar a vida sem esses porquês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Considero a vida uma aventura funcional. Havia, houve, há e haverá um por que para cada vida neste mundo, mas de todas as vidas, entendo que a humana é a mais funcional. Deveria ser! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Fui criado por alguma razão e por alguma razão nasci da família de onde vim nesse tempo nessa era nessa hora por alguma razão vivi ate agora aos 70 anos e por alguma razão morrerei, não sei quando, acho que meu aqui e agora é funcional. Deus o criador em que eu acredito queria de mim um resultado ao me por nesse planeta sei que não correspondi a todas as expectativas do meu Criador, mais fui, sou e serei feliz todas as vezes que eu conseguir ser funcional, isto é, quando a minha vida deu, da e der certo em favor dos outros, disso tenho certeza fui posto nesse mundo por causa dos outros, nasci de dois outros, cresci no meio de inúmeros outros, vivo no meio de milhões de outros, falo a milhões de outros, motivo milhões de outros e certamente quando ficar enfermo precisarei de alguns outros, e alguns outros me levarão ao túmulo quando morrer disso eu não tenho dúvida, fui criado em função dos outros. O mesmo acontece com todos outros seres humanos que vieram a este mundo, por isso uma das coisas mais ridícula e sinal de loucura é alguém gastar milhões consigo mesmo. Erguer palácios para o próprio deleite, fazer Templos para o Senhor e casas mais ricas para si mesmo. Uma forma de loucura criar para si cem ou mil vezes mais conforto do que para aqueles que nos ajudam a manter vivos e ganhar a vida, é uma forma de loucura puxar para si fama, honra, glória, dinheiro é a desfuncionabilidade levada aos dispersores. O ser humano funcional fica feliz com pouco, reparte do seu excesso e raramente tem excesso que vai repartindo a maneira que recebe, descobriu o bastante e o suficiente e sente-se pleno apesar de todos os seus limites a partir do fato que está ajudando outras vidas, árvores que mesmo não dando tantos frutos como dava continua dando sombra, e a árvore que mesmo estéril não se sente inútil. Comprei esses dias um relógio que parou de funcionar no terceiro dia, se é relógio e não cumpriu sua funcionalidade não houve conexão com o mecanismo e a pilha, a energia não chegou a ele, mesmo com nova bateria ele não funcionou, alguma coisa emperrava o seu mecanismo, então eu disse a Deus, Senhor eu não quero ser como esse relógio, mecanismo eu já tenho concede-me sem cessar a sua graça e sua energia e então eu funcionarei a contento. Como acredito em Deus acho que ele me ouviu.</div>
<br />
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-81874501429639873592012-09-11T19:02:00.000-03:002012-09-11T19:02:56.795-03:0010º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...<div style="text-align: center;">
É bonito,<br />É bonito<br />e é bonito!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Existe um jeito de amar ao qual se chama ÁGAPE. É o amor de quem comunga junto todas as experiências da vida. Não pára no sexo, não depende de sexo, pode existir sem sexo.<br />É partilha de tudo: alegrias, lágrimas, esperanças, verdades e segredos, cruzes e transfigurações, momentos bons e ruins, longe, perto, em todas as circunstâncias.<br />É sereno, bonito e abrangente. Não gravita em torno do prazer carnal, e, sim, da alegria de estar junto e de sonhar juntos e serenos.<br />O amor ÁGAPE não nega nem teme a sexualidade, mas sabe assumi-la no seu contexto pleno. Se é amizade, é amizade; se é namoro, é namoro; se é casamento, é casamento.<br />Os impulsos são controlados e canalizados em função da relação que os dois decidiram viver.<br />O amor ÁGAPE nunca é atrevido, nunca se descontrola, não força o outro a nada, não perde a cabeça, não passa dos limites, não faz agora, para se arrepender depois.</div>
Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-91360935825765333182012-09-08T09:57:00.000-03:002012-09-08T09:57:18.913-03:00DEUS PARA OS INTELIGENTES<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:TargetScreenSize>800x600</o:TargetScreenSize>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman","serif";}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Conheço pessoas inteligentes que não creem em Deus. E
conheço outras, também elas inteligentes, que creem. Então é assunto para além
de qualquer brilhantismo cultural. Inteligente é aquele que lê dentro dos
fatos. Vai além do que se vê: “intus legit”. Não fica na superfície nem na
casca. Vê mais do que o visível. Elucubra, tira conclusões, faz ilações, situa,
vê as concomitâncias, interliga os dados... Enfim, vai mais longe do que os
olhos e os ouvidos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">O discurso sobre Deus terá que ser muito mais
inteligente e racional do que tem sido se quisermos que o mundo volte a procurá-lo
de maneira serena. Há pregadores inteligentes que dizem coisa com coisa. Amigos
ateus gostam de ouvi-los porque o discurso é o de quem sabe por que e no que
crê. Inteligente também é o discurso de muitos ateus que fundamentam suas
dúvidas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Foi Carl Sagan que disse no seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Variedades da Experiência Científica; Uma
Visão Pessoal da Busca por Deus, </i>que o fato de ele dizer que não tinha fé
em Deus não significava afirmar que Deus não existe. Afirmava apenas não crer
nele. Situou de maneira inteligente a questão da fé e da descrença. Quem diz
que Deus existe, está dizendo que crê nele. Mesmo que Deus não existisse, ele
ainda creria nele. Quem diz que não crê está dizendo que não vê provas
suficientes para afirmar que Deus existe. Mesmo que Deus exista, ele continuará
tendo dificuldade de crer.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">E não apressemos em chamar de estúpido ou mal
intencionado quem crê ou deixa de crer. Sem compreender os meandros daquela
mente não temos como julgar suas abstrações. O fato de hoje que milhões procurarem
Deus de maneira sôfrega, desfundamentada, histérica, sedenta e famélica e, por
isso mesmo aceitarem tudo sem maiores reflexões é altamente questionador. Sua
fome os submete a pregadores peremptórios e enlouquecidos que esmurram mesas e
altares para expressar suas certezas absolutas, que de absoluto não têm
nada.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É puro jogo de cena; melhor
dizendo, impuro jogo de cena! É vitória do marketing religioso sobre a ética da
fé.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">No passado e ainda recentemente multidões também seguiram
ditadores e pregadores de ideologias de força, sem jamais questionar aquelas
mortes e prisões. Hitler também dava socos e berrava suas ideias diante de
multidões sequiosas de vitória e resgate da dignidade alemã. A condenação da
Igreja às ideias de Hitler repercutiu pouco nos alemães daqueles dias. O bispo
de Mainz proibiu aos católicos inscrever-se no Partido Nazista. Se o fizessem
não seriam admitidos no sacramento. O motivo não era o ateísmo de Hitler, mas o
tipo de ateísmo que ele apregoava. A diocese de Kohln também emitiu a mesma
proibição. A Igreja não foi ouvida. Racistas e enlouquecidos acreditaram mais em
Hitler do que nos bispos. A mídia daqueles dias e o marketing poderoso do III
Reich derrotaram as cátedras episcopais. Milhões resolveram ouvir o Partido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Hitler, Stálin e Pol Pot e, não esqueçamos Fidel
Castro mataram e prenderam quem se lhes opunha. Alguns como Hitler assassinaram
sem dó nem piedade milhões de opositores ou pessoas de etnia que desprezavam.
Não o fizeram por serem ateus porque muitos ateus discordaram deles. Fizeram por
acharem que sem as armas não se disciplina um povo e não se derrota um
sistema.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bin Laden e seus seguidores, hoje, usam do mesmo
argumento! Por que dialogar se a violência os leva mais depressa aos seus
objetivos? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">O nosso não é um mundo equilibrado, mas nele moram os
que não precisam de Deus e nunca precisaram e cada vez precisam menos. Moram no
mesmo planeta os que precisaram, precisam e buscam os sinais de Deus na sua
vida e no mundo. Também moram ao nosso lado os que vivem depressa, comem
depressa, querem tudo depressa e não poucas vezes também aceitam e proclamam
milagres depressa demais. A serenidade continua sendo uma das melhores provas de
que alguém de fato se encontrou. Encontrando-se é bem mais fácil encontrar
outras respostas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Respeitemos o ateu e o crente sereno; questionemos os sôfregos,
os exigente e os gritalhões. Não é por que urrava que Hitler estava certo. E
não é porque discursava cinco a seis horas que Fidel tinha razão. Diga-se o mesmo
de outros ditadores de esquerda ou direita e pregadores que falavam com Deus 24
horas por dia!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">A busca de Deus não é um jogo de crer ou não crer. E é
muito mais do que fazer torcida, xingar um ao outro e destruir o bom nome da mãe
do juiz. Crer ou descrer com fundamento é coisa para pessoas serenas. Deve ser
por isso que crentes e ateus tranquilos conseguem ser amigos. O mesmo já não se
pode afirmar dos exaltados. Não admitem que as coisas não sejam como eles as
interpretam. Se ainda não leu livros de crentes e de ateus fanáticos perdeu uma
boa chance de ver aonde levam as ojerizas e as intolerâncias! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="pt" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Pe. Zezinho, scj </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-14865097786056173462012-09-06T16:06:00.000-03:002012-09-06T16:06:03.063-03:00POEMA DE QUEM NÃO SABEAlgumas coisas sobre a vida, eu sei,<br />mas sei que sei muito menos do que deveria saber<br />e mesmo que eu quisesse saber tudo <br />eu seria incapaz de saber tanto.<br />
Meu conhecimento da vida será sempre limitado<br />e eu saberei viver este limite<br />
Jamais direi que sei o que não sei.<br />Jamais tentarei ensinar aquilo de que não estou seguro.<br />
Se eu errar, humildemente me deixarei corrigir<br />e se tiver que me retratar, eu me retratarei.<br />Pedirei desculpas a quem eu ensinei errado.<br />Saberei voltar atrás na minha pregação <br />se descobrir que enganei os meus ouvintes.<br />
Sobre Deus é muito mais o que eu não sei <br />do que aquilo que sei.<br />Sobre Deus é muito mais o que nossas igrejas não sabem<br />do que aquilo que elas sabem.<br />Nossa Igreja diz isso humildemente no seu catecismo.<br />Parafraseando Santo Tomás de Aquino, <br />Deus é ainda mais do que o que achamos saber sobre Ele.<br />
Conservarei a devida humilde de admitir <br />que não sei nem mesmo o suficiente sobre Deus.<br />Tentarei aprender cada dia mais.<br />Não ficarei em frases decoradas e bonitinhas<br />daquelas que todo mundo repete.<br />Tentarei ir mais fundo e ser mais profundo.<br />Por isso meditarei e lerei o quanto puder<br />para ter um pouco da sabedoria de outros irmãos <br />que estudaram e estudam mais do que eu.<br />
Conservarei a devida humilde <br />de saber que não sei o suficiente sobre a vida <br />sobre Deus, sobre o ser humano, sobre a vida na terra.<br />
Esses dias fiquei sabendo de uma ave <br />que pega os ossos de grandes animais mortos <br />e os joga de mil metros de altura <br />para que quebrem nas pedras e, assim, <br />lhes possibilitem comer o tutano. <br />Quem ensinou isso a elas?<br />Não é um ato de inteligência?<br />Então porque achamos que só nós somos inteligentes<br />quando há humanos matando o outro <br />por causa de um papel colorido, um sapato novo<br />ou uma medalha de ouro?<br />
Admitirei que meu povo não seja o melhor nem é o pior em tudo.<br />Saberei amar meu povo, sem diminuir os outros.<br />Saberei amar minha família, sem diminuir as outras.<br />Saberei amar-me sem diminuir os outros.<br />
Sei muito pouco sobre Deus, sobre a vida e sobre o ser humano.<br />Se puder aprender mais é isto o que farei.<br />E se descobrir que não fiz esforço suficiente para aprender mais <br />dobrarei daqui por diante os meus esforços.<br />
Eu quero saber mais sobre a obra de Deus para amá-lo melhor.<br />Espero que isto me converta de uma vez por todas<br />e me torne mais capaz de amar os outros, <br />porque nem mesmo isso eu tenho feito direito!<br />
<br />
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-61258089215654162922012-09-04T15:03:00.000-03:002012-09-11T19:03:21.949-03:009º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...Quando aquela menina me disse:<br />
__<i>Não admito que me digam o que fazer com meu corpo.</i><br />
Mostrei-lhe como dirigia bem o seu carro, respeitando os sinais de trânsito...<br />
Quando aquele rapaz me disse:<br />
__<i>Amo quem eu quero e faço sexo com quem e como quero.</i><br />
Mostrei-lhe o riacho limpo da montanha e, mais adiante, o rio sujo e barrento.<br />
Depois, mostrei o reservatório de água da cidade.<br />
__E então? Perguntei.<br />
Na volta vi que pisava no freio e no acelerador, sempre na hora certa.<br />
E disse a ele.<br />
__<i>Você dirige bem seu carro. Só lhe falta aprender a dirigir a sua sexualidade. Sexo desenfreado causa graves acidentes...</i><br />
<br />
A RELIGIÃO VAI SEMPRE DIZER QUE NÃO PODE POR QUE É PECADO??????????<br />
<br />
É tudo assim tão proibido?<br />
Dizem que o sexo não é pecado e, de fato, não é...<br />
O religioso que dissesse que o ato de amor humano é em si mesmo um pecado, estaria fora do seu juízo e contra a própria religião.<br />
Deus não cria pecado nem coisas pecaminosas. E, se Deus existe e criou homem e mulher, então criou o sexo, os desejos e os impulsos que levam à união física entre os dois.<br />
E se Deus criou, então o fim é bom, é humano e é divino. É para buscar a vida e a partilha, e não o egoísmo e a morte.<br />
O que mancha o ato sexual é o desamor e a utilização egoísta e sem objetivo de um presente e um futuro a dois.<br />
Até mesmo os casados pecam, se não pretendem viver a dimensão eterna do amor.Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-29850364428241705692012-09-01T19:30:00.001-03:002012-09-01T19:30:55.707-03:00DINHEIRO QUE DEUS DÁ?<div style="text-align: justify;">
Riqueza pode ser bênção, mas também é responsabilidade. Em livro muito bem escrito, quase convincente, Paul Zane Pilzer discorre sobre o tema “Deus quer que você enriqueça”, um prato delicioso para os defensores da Teologia da Prosperidade. Foi lá e buscou as passagens que poderiam secundar esta visão da fé judaica e cristã e sobre elas discorreu. Riqueza bem administrada em favor de um povo é progresso, logo, querer ficar rico para ajudar um povo a progredir é coisa do céu! O livro não deixa de ser interessante! Entusiasma quem gosta de dinheiro, de riqueza e de conforto. Deixa claro que não há contradição entre ser rico e ser fiel a Deus! </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas aí vem o outro lado e, com ele, as outras passagens que o autor evidentemente não abordou, porque seu objetivo era defender a riqueza e não o desprendimento. Jesus diz que não é fácil ser rico e ser um bom crente. (Mc 10, 23-24) </div>
<div style="text-align: justify;">
O que, exatamente, está condenado no judaísmo e no cristianismo? O que está recomendado? Afirma Jacques Attali, falando sobre “o judaísmo, o dinheiro e o mundo”, que o Talmud ensina que a economia não consiste em tomar riquezas dos vizinhos, mas em criar riquezas novas, para não privar ninguém de seus bens. Por isso, a importância dos bens férteis, que criam riquezas, a terra, o dinheiro, a inteligência! Deus abençoa os empreendedores.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizer que os católicos não pensam assim é ignorar intencionalmente mais de 50 documentos da Igreja desde Leão XIII que, se combatem a riqueza injusta e opressora, elogiam e incentivam a riqueza fértil, a que produz empregos e cria a justiça distributiva. Rerum Novarum, Gaudium et Spes, Populorum Progressio, Solicitudo Rei Socialis, Medellín, Puebla, Aparecida, são nomes que lembram justiça, partilha, direito de possuir e que condenam o apossar-se, a corrupção, o capitalismo e os sistemas que esmagam a pessoa humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
O livro citado justifica a busca da riqueza como bênção de Deus. Está certo em parte. Mas seus leitores fariam bem se lessem outros livros que mostram o que está em Mateus 25, 31-46, em Marcos, em Lucas e em Tiago sobre o porquê da riqueza e o que acontece com quem não a partilha. Toda moeda tem dois lados: um é nosso, o outro é dos outros! </div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-45037487786008796412012-08-30T15:16:00.002-03:002012-08-30T15:16:27.959-03:00CANÇÃO DE CATEQUISTA<div style="text-align: justify;">
O mundo é o que é. Nós, que anunciamos Jesus, somos chamados a transformá-lo naquilo que ele deveria ser. Nossa luta é para que, um dia, o mundo não seja mais isto que é e, sim, aquilo que dele se espera. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Fomos batizados, crismados, ordenados e inspirados para interferir no mundo. Jesus orou para estarmos no mundo sem compactuar com o mundo, que é como um barco em alto mar e deve ser conduzido ao porto para onde se destina. Queremos influenciar na sua rota. E faremos isso, sem nos transformarmos em fanáticos ou ditadores, nem abusar da mística do vencedor. Uma igreja não pode achar que vai vencer as outras. O cristianismo não é uma praça de guerra. Muito menos contra irmãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Porque o mundo tem alegrias e tristezas, amor e desamor, riso e lágrimas, prazer e dor, vitória e cruz, morte e ressurreição, ódio e vingança, torturas e assassinatos, corrupção e desordem, democracias e ditaduras, desemprego, suicídios, estupros, ganância e violência, fé e fanatismo, choro de pai e mãe, crianças apavoradas, vizinhança assustada, traficantes ameaçando, ladrões em todos os cantos, medo e angústia nas ruas e nas casas, seqüestros e chacinas, ganhos e perdas, verdade e mentira, dominadores e dominados, bandidos e anjos, assassinos frios, pequenos e grandes arruaceiros e invasores, gente desmesuradamente rica e poderosa, paises absurdamente gananciosos, traficantes que movimentam bilhões, armas fatais, terrorismo e banditismo internacional, FMI, ONGS, Multinacionais, MCE, ALCA, MERCOSUL, G-8, Comando Vermelho, PCC, assassinos unidos, policiais-bandidos, bons policiais, assassinados pelas costas, juizes silenciados, fome nas casas, sangue e sexo na televisão, dízimo demais nas igrejas, imposto demais, dívidas demais, promessas mentirosas, anjos demais, fé mágica, gente escondida e rezando, mas sem ir lá como fermento na massa, manipulação da fé, pregadores se auto-promovendo, exploradores da crendice popular, fé confusa, pregadores criando doutrinas esdrúxulas, anjos de plantão no céu, que atendem só se rezarmos determinados salmos e só das 11 as 11, 20 horas, demônios especializados em dor de dente, dor de cabeça, dor de barriga, pregadores inescrupulosos a inventar anjos e demônios, políticos sem ética, escolas sem disciplina...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Porque leio e vejo tudo isso todos os dias, assim que acordo e abro os olhos, eu entendo que não posso me calar, nem ficar numa sacristia de igreja ou num canto de sala, pedindo ao Senhor que me faça feliz, me salve e cuide apenas de mim. Não sou, nem quero ser assim tão especial e importante. Os anciãos, que já deram suas vidas pelo reino, os enfermos que não podem ir lá, têm esse direito. Eu não! Eu tenho que ir e oferecer respostas. Sou catequista e devo tocar na ferida, falar daquele problema e tocar fundo nele. É isso, isso, isso e mais aquilo! Tenho que saber mais do que dizer palavras bonitas e frases decoradas. Os profetas entravam de cheio nos problemas do seu tempo. É por isso que os reis ficavam furiosos com eles e alguns deles foram esfolados vivos e mortos, inclusive Jesus.<br /><br />Por isso, eu louvo a Deus pelo que ele fez e faz e pode fazer. Mas, logo depois disso, começo a pedir perdão por meus erros e a interceder pelo mundo. E, na hora em que me pedem que suba a um palco e cante, eu canto sobre tudo isso. Sinceramente eu não saberia só louvar, nem só pedir perdão, nem só pedir graças para mim. Eu analiso, exorto, anuncio e denuncio. Se alguém explodiu uma bomba numa creche, pode ter certeza que naquela tarde cantarei um canto contra a violência, outro sobre as crianças e outro sobre as mães que choram. Naquele dia talvez não cante nenhum “eu te louvarei”. E acho que Deus vai entender. <br /><br />Respeito o pensar dos outros catequistas e cantores. Mas eu canto o dia a dia, os sonhos e as dores do meu povo. Se eu estiver para entrar no carro que me levará para uma tarde de louvor e se souber que uma hora antes alguém seqüestrou alguém naquela cidade, eu mudo o tema e a pregação. Farei uma tarde de súplica, de penitência, de exortação à paz e de intercessão pelos seqüestrados. Minha canção é catequética. Eu canto pensando no céu, mas espiando para os lados. Quero cantar o dia a dia do meu povo. Falo de feto e desafeto, de casais que se separam, de gente que nunca viu um anjo, de gente que não sabe rezar, de bandidos que assustam, de povo que põe fogo em ônibus, de sem terra, de Dona Márcia cuja filhinha amanheceu morta de fome, de trabalhadores sem salário, de sapateiros, de verdureiros e dos meninos da FEBEM. <br /><br />Muitos de meus irmãos escolheram ser cantores que louvam. Dez de cada dez canções deles falam de louvor. Eu os respeito e aplaudo. Mas não deixo de perguntar por que não cantam sobre outros temas da fé. Sei que os incomodo com isso, mas eles são os catequistas que o povo mais escuta. Então, porque não dão ao povo uma catequese sobre outros temas? Há um catecismo de mais de 800 páginas à espera de ser musicado! Meu caminho é o de quem repassa o catecismo e o analisa, enquanto tenta influenciar o político e o social do meu povo. Meus modelos? O rei Davi e o diácono Efrem! Os salmos louvam, mas também anunciam, exortam e denunciam. Um dia, pendurarei minha harpa no salgueiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Agora, enquanto posso, enquanto ainda me tocam nas rádios e nas missas, e enquanto ainda vem gente me ouvir, eu canto o cotidiano do meu povo. O lobo e o cordeiro ainda não estão bebendo nas mesmas águas. Eu canto para que o lobo fique mais manso e o cordeiro aprenda a se defender.</div>
<br />
<br />
<br />Pe. Zezinho, scj <br />Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-28005725131407580492012-08-28T18:06:00.001-03:002012-08-28T18:06:48.512-03:00O "GPS" DE DEUS<div style="text-align: justify;">
Ganhei um GPS, assinalei a direção e fiz 150 quilômetros, orientado por uma voz de alguém que nunca vi. A voz me dizia onde eu estava, para onde deveria me virar e até me prevenia quanto a elevações e buracos no caminho. Os sinais me lembravam que eu estava sendo filmado e visto de lá de cima. Por ele eu sabia que passaria por câmeras. Com isso controlava a velocidade. Ouço dizer que há um GPS que alerta contra o excesso de velocidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os humanos são muito criativos. Por um lado me orientam e por outro me vigiam. Sabem onde estou. Para me esconder daquele artefato no céu eu teria que me esconder num túnel. Sou vigiado 24 horas por dia nas ruas, nas avenidas, nos shoppings, nos aeroportos. Vivemos num imenso BBB. Apenas não nos damos conta disso nem somos tão exibidos quanto aqueles que lá se expõem por meses. Mas o Big Brother do famoso romancista inglês já chegou e já nos comanda. <br /><br />Pensei comigo! Se os técnicos que não vejo podem me ver e me seguir, levando-me a endereços que eu não acharia sozinho e se aceito que os homens podem, por que eu negaria que Deus me vê, me guia e me orienta? Se aceito orientação de um aparelhinho com uma voz de alguém que não conheço, por que não aceitaria a orientação do Livro Santo, dos profetas e de Deus? <br /><br />Ouço dizer que há aparelhos falsos que não levam aonde prometem. Também em questão de fé há pregadores falsos que garantem levar, mas não levam. Entregam aos seus fiéis um GPS estragado. No dizer de Padre Antônio Vieira no seu Sermão da Sexagésima, não pregam a palavra de Deus, mas palavras sobre Deus e não poucas vezes, palavras altamente elogiosas sobre si mesmos. <br /><br />Isso não quer dizer que todos os que se dispõem a nos conduzir são gente falsa e interesseira. Há os bons e desapegados. Assim como há GPS confiável, também há pregadores confiáveis. GPS às vezes falham e pregadores também. Mas se me deixei guiar por 150 quilômetros com a precisão incrível do satélite, não vejo porque não aceitar minha Igreja, que em muitos casos é imprecisa tanto quanto aquele GPS e em outros é certeira. É aquilo mesmo, sem tirar nem por! <br /><br />Acho que Deus tem o seu modo de conduzir e nos dá a todos um GPS espiritual. Se o quisermos deixar desligado ou ignorá-lo, podemos. É só silenciar a voz de Deus como se silencia a de um GPS. Muitos o fazem. Desligam-se de Deus. Pensam que desligaram Deus, mas, na verdade, desligaram-se de Deus.<br /><br />Na verdade há muito tempo que somos controlados pelo céu e pela terra. E se quiserem saber que mais nos espia e controla? O mundo! Deus é bem mais respeitoso de nossa liberdade. Experimente não pagar o aluguel, o empréstimo, os impostos ou o armazém... Deus vê mais, controla menos, vinga-se menos e dá muito mais chance do que o mundo costuma dar. É que Deus é amor e o mundo em geral é guiado por interesses. Deus se interessa, mas o mundo em geral é interesseiro. Entre o GPS de um e de outro, o de Deus é bem melhor!</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-47204558240485974672012-08-23T15:13:00.000-03:002012-08-23T15:13:06.864-03:00CORRIGIR-SE EM GRUPO<div style="text-align: justify;">
Somos assim. Pregador da fé não gosta de ser corrigido nem pelo seu melhor amigo, muito menos por alguém menos culto e menos santo do que ele. É por isso que poucos pregadores se atrevem a pregar aos colegas pregadores. Se falar do padre que bebe, ou do pastor que faz milagres falsos não será ouvido. Ele também tem seus pecados. </div>
<div style="text-align: justify;">
Se falar do padre ou pastor que exagera na arrecadação será ridicularizado. Se falar de afetos de mundanidade, de vulgaridade de relações suspeitas com homens, de pedofilia, de moças, não será ouvido. Sabe lá se ele também não tem suas misérias!</div>
<div style="text-align: justify;">
O medo de corrigir o outro e de aceitar correção nos torna ainda mais sujeitos ao erro. Nossos telhados de vidro nos acovardam. Mas frota de aviões nas quais nenhum corrige seus pequenos desvios de rota corre o risco de espatifar-se na montanha. Não cai apenas um avião. Caem muitos!</div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-40822264904776922922012-08-21T08:53:00.000-03:002012-08-21T08:53:29.128-03:008º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...<div style="text-align: justify;">
Existe um só amor, Deus é este amor. Mas o amor se manifesta em nós, e são muitas as suas manifestações:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Amor Divino,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Humano,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Materno,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Paterno,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Filial,<br />Amor Fraterno,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Conjugal,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Platônico,</div>
<div style="text-align: center;">
Amor Impossível, </div>
<div style="text-align: center;">
Amor Proibido...</div>
<br />Amar não está necessariamente ligado ao desejo sexual.<br />Mas, quando isso acontece, que seja puro, que seja purificado, e que seja de fato: Amor!<br />
<b><br />Mas, sem essa de sempre proibir!</b><br />
<br />
<br />Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-33433182212633410032012-08-18T11:26:00.000-03:002012-08-18T11:26:54.616-03:00LAMBER A CRIA<br />
<div style="text-align: justify;">
A mãe falava da filhinha para todas as mulheres na sala. Tinha tanto a dizer que monopolizou a conversa. Era a anfitriã. Uma delas tentou três vezes falar da própria filhinha, mas não havia jeito. Era interrompida com mais uma história da menininha da casa. Percebendo que ninguém ali teria direito a falar de si ou de sua família, espertamente perguntaram à exaustão sobre a menina de um ano e meio, filha, genro, roupinhas, presentes. <br /><br />Ao sair, a anfitriã estava feliz e elas também. Não puderam falar de seus filhos, mas não teriam que ouvir mais sobre a menina, que era linda, mas cujas histórias ofuscaram qualquer outra.<br /><br />Acontecem com cantores a falar de suas músicas, autores a descrever seus livros. Não se arrisque a falar de suas obras diante de um lambedor da própria cria. Ele não ouvirá. Você será interrompido com mais uma observação sobre a obra dele. De cada dez autores, talvez três ouçam os outros. A grande maioria falará de sua obra e prestará pouca atenção à do outro. Seja esperto. Fale do livro ou do CD dele à exaustão e não mencione o seu, nem que ele pergunte. Espere que ele insista.</div>
<br />
<br />
<br /><br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-2191722283501653372012-08-16T15:59:00.000-03:002012-08-16T15:59:33.898-03:00A PRIMEIRA PEDRA.<div style="text-align: justify;">
Aos fariseus de ontem Jesus propunha que os “sem pecado” atirassem a primeira pedra (Jo 8, 7) ou tirassem primeiro o cisco do próprio olho. (Mt 7, 3) Diz o mesmo às Igrejas e à mídia de hoje. Bispo, padre, pastor e jornalista sem pecado atire a primeira pedra. Mas antes, examine-se bem!<br /><br />Que fique claro que aquele que errou, fez penitencia e pagou pelo seu erro. Merece perdão. Porque remexer num pecado que já foi expiado? Igrejas que denunciam precisam aprender a perdoar o denunciado que se emendou. A mídia que denuncia os pecados das Igrejas e dos homens públicos precisa também aprender a noticiar e a perdoar as Igrejas e os políticos que se emendam e também pedir perdão pelos seus maus jornalistas.<br /><br />Querer ser perdoado e não querer perdoar, além de ser incoerência é crueldade premeditada.</div>
<br /><br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-45706099331172908312012-08-14T17:47:00.000-03:002012-08-14T17:47:52.488-03:007º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...<div style="text-align: justify;">
Na juventude há um momento, às vezes uma fase, em que dói até com violência a fome de achar alguém.<br />A curiosidade é tão grande, o desejo é tão intenso, é tão grande o impulso, que realmente os jovens não se controlam, por mais propósitos que façam.<br />Acabam naquele abraço errado, que sabem que é errado; naqueles beijos com pessoas erradas, que sabem que são errados; ou naquele lugar errado, fazendo um amor errado.<br />Fica muito mais fácil quando repartem sua ansiedade com alguém sereno e sensato, que sabe ouvir e sabe fazer pensar.<br />Pode não saciar a fome, mas pode evitar o pior. A fome de amor e sexo precisa ser canalizada... Como o riacho. Caso contrário, machuca muito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
VAI FIRME!<br />TUDO É VÁLIDO!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />E o que dizer dos falsos educadores que, em nome da liberdade, condenam quem ensina a canalizar o riacho da sexualidade?</div>
<div style="text-align: justify;">
Não entendem ou não querem entender que riachos em certos trechos de seu percurso precisam ser disciplinados?<br />Mas falar é fácil, fazer é que é difícil. Os engenheiros constroem enormes pontes, diante de pequenos riachos.<br />É porque conhece a força que há naquela coisa linda. Não podem barrá-lo de uma vez, mas não podem também deixar que ele atrapalhe os caminhos dos homens.<br />Por isso, disciplinam-se diante do riacho para não destruir sua beleza e naturalidade, mas também disciplinam o riacho, porque riachos barrentos ou cheios de detritos perdem a graça e a pureza que é característica de rios em formação...<br />É assim com o sexo dos jovens. Proibir por proibir, nunca! Canalizar, sempre!...</div>
<br />Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-5134748484448036572012-08-11T10:47:00.000-03:002012-08-11T10:47:27.248-03:00EU A QUERO MESMO ASSIM<div style="text-align: justify;">
Quem já presenciou algum show meu e dos cantores que me acompanharam nestes últimos 20 anos sabe que repito religiosamente, como se fosse numa missa, cinco a dez gestos fundamentais. Um deles é o da rosa machucada. <br /><br />Com uma rosa na mão pergunto ao povo se ela é bonita. Depois vou quebrando-lhe simbolicamente o pé, o joelho, a coluna, o pescoço, tiro um pedaço de seu miolo, perguntando, após cada gesto se ela ficou mais feia ou menos perfumada por causa disso. O povo responde que ela continua bonita, mesmo ferida. Então peço que digam o mesmo aos doentes de sua casa! <br /><br />Num mês de setembro numa turnê pelo norte de Minas Gerais, assim que acabei o gesto, uma humilde e sorridente senhora gritou:</div>
<div style="text-align: justify;">
__Dá ela pra mim, padre!<br />Revidei:</div>
<div style="text-align: justify;">
__Mas está toda quebrada. Eu vou lhe dar uma outra!<br />E ela:</div>
<div style="text-align: justify;">
__Outra não. Eu quero é “ela”, quebrada do jeitim que ta! <br /><br />Aproveitei o episódio para uma catequese sobre a adoção de filhos e sobre as mães compassivas e as muitas flores humanas machucadas, que outras pessoas encostam ou jogam fora. De certa forma, alguns de nós temos mais facilidade para adotar e cuidar de flores e gatinhos machucados do que de pessoas machucadas. Não era o caso daquela senhora, mas é o caso de muita gente que, não sabendo o que fazer por alguém ferido, vira-lhe as costas.<br /><br />É claro que há um limite. Se você oferece o que pode e o que sabe pelo amigo, e mesmo assim, ele parte para outra e não quer mais a sua ajuda nem ouve os seus conselhos, você fica meio amarrado pela liberdade dele. Se faz, é agredido e, se não faz, também é. Nesses casos, entrega-se o revoltado e rebelde nas mãos de Deus! Uma passada por um mosteiro com o nome da pessoa e um pedido de intercessão em geral funciona. Orar da certo e milagres acontecem!... Pode não ser possível restaurar uma rosa ferida, mas já é alguma coisa se a gente a quer daquele jeito e a ajuda como pode! Foi o que aquela senhora fez! Deve ser por isso que tinha um olhar de mulher realizada...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-21666301900380701322012-08-05T17:07:00.001-03:002012-08-05T17:07:58.774-03:00CHAMADOS A VIVER<div style="text-align: justify;">
O FATO: Por ter arriscado a vida em manobra perigosa na moto, aventura que o deixou por três dias no hospital, os pais o puniram com dois meses sem moto e uma reflexão sobre o dom da vida. Pediram-me um texto que enviei por e-mail.</div>
<div style="text-align: justify;">
Do próprio Renan, o garotão que para conquistar uma menina do colégio, tentou passar de moto por sobre o fio de uma mureta de 1 metro recebi uma palavra de agradecimento. “__Valeu padre! Eu errei! Meus pais não preservaram minha vida para eu arriscá-la desse jeito!" </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O TEXTO: É doutrina dos católicos apostólicos romanos que nossa vida é um chamado de Deus e um empréstimo temporário. Alguém no-la deu. Não nascemos nem vivemos por acaso. Por desnecessariamente a vida em risco é desafiar o seu autor. Nem que seja para bater um recorde ou ganhar dinheiro. A fé nos diz que há um limite e que além dele não podemos nem devemos puxar a nossa vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
Uma simples bactéria pode levar-nos daqui para uma experiência que não conhecemos em questão de horas. Estamos vivos, por enquanto! Quando iremos para Ele, só Deus sabe!</div>
<div style="text-align: justify;">
Nascemos porque Alguém o quis e estamos vivos porque este Alguém o quer. Escrevemos Alguém com inicial maiúscula para acentuar que não se trata de um ser qualquer. Ao autor da nossa vida nós chamamos de Deus e adjetivamos seu nome com o substantivo Pai. </div>
<div style="text-align: justify;">
Afirmamos que este criador que é PAI nos criou e nos quer aqui por algum tempo. Estamos vivendo uma vida que Ele nos deu por alguns anos. Depois seremos chamados a vivê-la com Ele, nele e em Jesus por toda a eternidade. Basicamente todo católico que leu ou estudou a sua fé sabe que está vivendo de empréstimo. </div>
<div style="text-align: justify;">
A vida que temos não é nossa. A Deus pertence. Não é justo jogar com ela para vencer alguma competição ou para sermos os primeiros e os melhores. É como jogar fora uma pérola de grande valor; pérola que temos, mas que não nos pertence.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por enquanto, Deus a pôs em nossas mãos. Mas, se quisermos vivê-la direito, temos que, todos os dias, dar um pouco dela aos outros. Viver apenas para si é o jeito mais errado de viver. É como dirigir de olhos fechados. Não é atitude inteligente.</div>
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-73686384282490256492012-08-03T13:41:00.001-03:002012-08-03T13:41:17.729-03:00RELIGIOSOS NO PODER<div style="text-align: justify;">
Houve e há, na História, casos de política a serviço da fé e de fé a serviço da política. O caso Henrique VIII é um dos muitos que ilustram esta relação espúria. Não é bom quando a religião manda no rei e não é bom quando o rei manda na religião. Inspirar é uma coisa: dominar é outra.<br /><br />De início sob orientação do arcebispo William Warham as coisas iam bem. Após aliança com a França deu sua irmã Mary em casamento a Louis XII. Catarina de Aragão sua esposa lhe deu uma filha a princesa Mary. Mas não lhe dava filho homem. Cogitou trazer seu filho bastardo Henry, duque de Richmond e Sommerset para casar com sua filha, a princesa Mary, filha de Catarina. E daí, se Igreja fosse contra? Não seria nada incomum naqueles tempos de interesses políticos acima da fé. Em Roma não tinha reinado um papa Bórgia, Alexandre VI de péssima reputação? E não fora o mesmo Papa Bórgia quem anulara o casamento de Luis XII com Joana de França em troca de aliança política? Se fora possível com Luiz XII, por que não com ele? <br /><br />Apaixonou-se por Ana Bolena, mas, para não se casar com uma amante quis torná-la rainha. Para isso teria que se divorciar de Catarina de Aragão. Seu esmoler do Reino, Thomas Wolsey garantiu que conseguiria o divórcio em Roma, como fora o caso de Louis XII da França com Margaret da Escócia. O cardeal Lorenzo Campeggio emissário de Roma, até que tentou, mas não julgou possível. Havia ligações políticas mais do que morais no meio. Casamentos naqueles dias eram mais do que amor: eram alianças entre reinos. Wolsey foi exonerado.<br /><br />Henrique VII a que com livros e gestos políticos defendera o papado contra Lutero em 1521 recebera o título de “Defensor da Fé Católica”. Quis um favor em troca. Agora seria a vez de o Papa lhe permitir casar de novo para ter um herdeiro homem. <br /><br />Voltou-se para seu novo chanceler Thomas Cromwell´s. Este foi impiedoso. Como Thomas Morus chanceler do Reino não cedera Morus foi morto. Cromwell continuou a represália e começou a suprimir mosteiros, conventos, ordens, privilégios da Santa Sé na Inglaterra e apossar-se dos seus bens. Matou o bispo Fisher e inúmeros monges. Deixou claro que não hesitaria em matar para conseguir seus objetivos. <br /><br />O rei, antes defensor da Fé Católica, fundou sua própria igreja católica não romana. Divorciou-se de Catarina de Aragão e casou-se com Ana Bolena que também não lhe deu filhos homens. Condenou-a morte por adultério em l536. E ela entrara para a igreja do rei... As coisas ali corriam rápido. Esposa nova morta, casou-se com Jane Seymour que no ano seguinte lhe deu um filho homem e morreu logo a seguir, em 1537. <br /><br />O caso não era de heresia, mas de disciplina. Não se tornou protestante. Continuou católico, mas anti-romano. Cromwell pisou na bola e fez diplomacia errada e foi decapitado em l540. <br /><br />Agora o rei era suprema autoridade política e religiosa da Inglaterra e da Irlanda. Queria também a Escócia. Conseguiu. O rei da Escócia morreu em batalha e Henrique VIII deu um jeito de casar seu filho Eduardo VI com Mary Stuart filha do rei morto. Outras alianças o levaram na direção dos luteranos e sua igreja assumiu alguns dogmas católicos e outros luteranos. Mais mortes se seguiram. Morreu em Londres em l547. <br /><br />Fundou a Igreja que quis, casou-se com quem quis, matou a quem quis, apossou-se dos países que quis e, enfermo, morreu como não quis aos 56 anos de idade. <br /><br />Seu chanceler Thomas Morus é hoje visto como santo católico, por não ter cedido ao poder político do rei e não aceitar aprovar seu casamento. <br /><br />Thomas Cromwell aceitou fazer o que o rei queria. Obrigou o Parlamento a declarar que o rei era o supremo chefe do reino e da Igreja, confiscou os bens da Igreja Romana, matou e mandou matar quem se opunha. Puxou a Igreja do rei para o lado luterano. Levou o rei a casar-se com a quarta mulher Ana de Cleves que o rei odiava. Acabou ele mesmo executado em l540 como traidor e herege. Seu filho Gregório fugiu da política e herdou seus bens. <br /><br />Os episódios mostram que quando política e religião disputam o poder e um subjuga o outro os dois lados perdem a perspectiva. O rei e fundador de uma igreja nacional manchou muitas vezes sua biografia. O que não significa que os líderes e fiéis da igreja por ele fundada sejam do mesmo quilate. O mau e sanguinário Henrique foi sucedido nestes séculos por muitos bons cristãos que sabem a diferença entre o trono, o púlpito e o altar. Se como rei que matou, confiscou e rompeu com a Igreja para poder se divorciar e ter um herdeiro homem, com eles o diálogo tem sido muito bom. De fato, fé é uma coisa e política é outra. Podem até cooperar e se opor, mas uma não manda na outra. Quem tentou se deu mal! </div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-22484751376686180882012-07-31T09:38:00.000-03:002012-07-31T09:38:08.654-03:006º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...<div style="text-align: justify;">
Força misteriosa é o sexo.<br />É mais fácil saber como fazê-lo do que por que e com quem fazê-lo.<br />E quando não se sabe o por quê e com quem fazê-lo, costuma deixar feridas que doem muito fundo e por muito e muito tempo.<br />A questão, portanto, é achar uma pessoa. E não pode ser qualquer uma. Se não for a pessoa certa, vai doer na alma.<br />Riachos encontram riachos, e formam rios limpos ou barrentos. Mas é preciso que os dois sejam limpos, para que seja puro e limpo o que deles se formar...<br />E não adianta forçar o momento. A pressa machuca muito mais do que a longa e anciosa espera. Conheci pessoas lindas que, contudo, se machucaram por não ter suportado a longa espera.<br />Anteciparam, com a pessoa errada, o que lhes parecia certo. Quando descobriram que haviam dado sua força a alguém que não as queria para sempre, já era tarde para chorar o desperdício.<br />Riachos não encontram riachos em qualquer volta da colina. Leva tempo. Mais para uns, menos para outros. Pela mesma razão que também os frutos não amadurecem todos ao mesmo tempo...</div>Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-34022042447207156962012-07-14T13:56:00.001-03:002012-07-14T13:56:43.716-03:00A ERA DA EXCRESCÊNCIA<div style="text-align: justify;">
Na era do projeto pessoal irrenunciável, indivíduos crescem, mas, insatisfeitos, acham que precisam crescer ainda mais e seu sonho de agigantar-se é tanto, que já não acham mais espaço para transcender. O mundo fica pequeno para suas ambições. Saem do círculo familiar, partidário, eclesial e comunitário e crescem por própria conta, por fora. No dizer de Jean Baudrillard, caem na excrescência. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nem família, nem autoridade religiosa, nem lideranças de partido conseguem demovê-los de seu projeto pessoal. Querem aquele posto, aquele ministério, querem-no daquele jeito e decidem que Deus os chamou a ele. A essas alturas não adianta pedir que assumam sua missão ou qualquer outra incumbência. Só fazem o que gostam. Dedicam-se de corpo e alma ao que querem e fazem corpo mole na missão que não queriam.</div>
<div style="text-align: justify;">
O individualismo leva ao seguinte raciocínio: “Junto, igual aos demais, eu não crescerei porque sou diferenciado! Tenho dons que os demais não têm! Preciso de mais liberdade, mais oportunidade, mais dinheiro, mais motivação. Não sei me auto-superar, nem transcender dentro do espaço em que vivo; saio daqui para crescer. Aqui, meus talentos e meu chamado estão sufocados por gente que não entende.” Que lideranças de partido, que bispo ou superior religioso já não ouviu este discurso? Já que o indivíduo chegou a esta postura-ruptura, o melhor é deixar que vá, ou permitir que siga fazendo o que criou para ver onde vai dar...</div>
<div style="text-align: justify;">
É individualismo exacerbado, mas disfarçado em individualidade realizada. Ele, o individualista, se torna um excrescente, porque onde quer que vá, sentirá necessidade de mais espaço. Cresceu demais e espaço algum é suficiente para o tamanho do seu ego. Não conseguindo fazer espaço dentro de si mesmo, porque não sabe renunciar nem transcender, ele conquista novos espaços, rouba o dos outros e reclama o tempo todo por sentir-se oprimido, criticado e incompreendido. Mas faz o mesmo com relação aos seus lideres e ao seu grupo religioso que porventura questione seu projeto pessoal. </div>
<div style="text-align: justify;">
As estruturas o esmagam, mas o desestruturado é ele mesmo, não sabe lidar com seu pequeno e exíguo ego, que ele sempre super-dimensiona. Precisa do grande para sentir-se grande e, com isso, esvazia-se cada vez mais. É um sujeito espaçoso. Não sabe viver em pequenos espaços, pequenas comunidades, pequenas comunicações. Vive “à la grande”! </div>
<div style="text-align: justify;">
Um bife mal passado, um grito de criança, água que não chegou na hora, qualquer detalhe desagradável, se for artista famoso e repleto de alta-estima que ele chama de auto-estima, o tiram do sério. Não se contém, porque há tempos perdeu o conteúdo. E começou a perdê-lo quando caiu na excrescência e rejeitou a transcendência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Transcender é ser capaz de não precisar do maior carro, do maior quarto, da maior casa para produzir coisas grandes. Num pequeno cubículo Thomas de Aquino escreveu a maioria de suas grandes obras. É não precisar ocupar a página inteira da capa do livro para divulgar suas idéias. É saber que dentro dele há mais dele do que fora. É, enfim, a teologia do pequeno rebanho e da pequenez que Maria, João Batista e tantos santos souberam viver. Quem tem espaço grande dentro de si não precisa demais do espaço de fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Famosa cantora exigiu um palco de 30X8 metros de fundo. Pensaram que ela traria bailarinas e uma banda de 30 componentes. Trouxe quatro músicos que poderiam muito bem ter feito boa música num palco de 6X6 metros. O argumento do empresário foi que ela não se inspirava em lugares pequenos. A cantora e a música excresceram. E excresceram porque se super-dimensionaram. O comentário de quem conhece música foi cáustico: __"Ela e o palco foram cem vezes maiores do que a música que trouxeram. Embrulho de 30 metros para um espetáculo de 30 centímetros”...</div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-38245663030717143502012-07-12T17:43:00.000-03:002012-07-12T17:43:44.451-03:00A DISSOLUÇÃO DO CRACK<div style="text-align: justify;">
Crack não é solução, é dissolução. Em português, derivado do inglês, craque de bola é aquele que, tendo a bola nos pés, a domina tão bem que quebra o jogo do adversário; por isso é um craque; sabe o que fazer com a bola. Os craques mudam o ritmo do jogo e encontram sempre uma solução em favor do seu time. Pelé foi um craque. Zico, Maradona, Ronaldo e Neymar podem ser listados como craques de bola. Foram ou são craques com os pés. <br />Mas há outro crack que faz o oposto. Ao invés de quebrar o ritmo do jogo e dos outros, quebra a pessoa. Esse crack, que é uma droga, cria vidas drogas e, ao invés de quebrar o jogo a favor da pessoa, quebra a pessoa a favor do traficante. Sua vítima, em poucas semanas começa a desconjuntar-se de forma tal que em poucos meses é um morto vivo.<br />O usuário de crack não tem vontade para mais nada, senão para mais crack, até que aconteça um crééékk e, segundo dizem os americanos, um crackdown. O sujeito implode! <br />Em português, craque soluciona o jogo. Já, o crack problematiza e destrói tudo. Lembra-se daquele vaso bonito que você fez com todo carinho, porque era uma obra de arte? Pois é! Puseram dentro dele não se sabe que maldita substância que ele inchou e fez craaaack; trincou, não serve para mais nada, está todo cheio de rachaduras.<br />Acontece o mesmo com meninos e meninas, homens e mulheres, filhos e filhas, funcionários, artistas, cantores, pessoas que prometiam tanto e acabaram trincados, estilhaçados por causa de uma substância que enfiaram no nariz, puseram na língua, injetaram nas veias ou fumaram. <br />Para apressar a vida acabaram apressando a morte. Eram ricos de conteúdo, e a droga por um tempo parecia torná-los ainda mais ricos. Mas em pouco tempo ela os esvaziou como balão ou pneu que foi se enchendo de furos. <br />Eles sabem o que está acontecendo com eles, só não sabem deixar de acontecer, sabiam quando estava acontecendo, mas não souberam parar. De tal maneira artificializaram a sua vida que agora já não sabem mais o que é, e o que não é vida; arrastam esta não vida, sem saber exatamente como, para o que, e para aonde. Droga é o desmotivo.</div>
<br /><br />Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-71361821953616012942012-07-10T16:13:00.000-03:002012-07-10T16:13:22.405-03:005º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...Há quem diga que o amor é um riacho... Silencioso, puro, limpo, cristalino...<br />Quando nasce e vai descendo da montanha é tão puro quanto os olhos de um menino.<br />Mas, depois que vai crescendo, vai perdendo essa pureza...<br />Se não pára para pensar, não chega limpo lá no mar...<br />
É por isso que a disciplina faz bem ao riacho.<br />
Purifica-o, torna-o saudável e útil, embora reprimido aqui e acolá.<br />
Riachos selvagens são lindos de se ver,<br />
mas são muito menos úteis do que poderiam ser...<br />
A sexualidade humana é como um riacho.<br />
Nascemos puros, limpos e selvagens.<br />
Crescemos e avançamos em direção ao infinito mar do amor.<br />
Mas, no caminho, acontecem os acidentes de percurso.<br />
Pouquíssimos conservam a pureza, a naturalidade e a paz.<br />
O sexo mal vivido abre feridas na maioria das pessoas. <br />
Milhões de homens e mulheres não chegam limpos nem em paz ao mar do matrimônio ou do celibato voluntário.<br />Milhões se purificam e se disciplinam por causa de um amor bonito.<br />Milhões jamais encontram esse amor sereno, nem antes, nem durante, nem depois do grande encontro...<br />Não se deixaram canalizar...<br />
Se o riacho pudesse falar, provavelmente exigiria que ninguém o barrasse.<br />Parece muito mais autêntico o riacho selvagem e não reprimido...<br />Mas, pergunte a quem planta, irriga e colhe; pergunte a quem tem água em casa, se se deve ou não canalizar um riacho...Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-28286516009341021522012-07-07T13:48:00.000-03:002012-07-07T13:48:40.329-03:00MUDAR DE RELIGIÃO<div style="text-align: justify;">
O filho de um amigo meu, levado por sua devoção à esposa, mudou de religião. Incidentemente os dois têm nome de santo católico! Numa conversa informal que um dia tivemos, ele disse que estava mais feliz agora, mas que admirava o fato de eu também ser feliz, felicidade que atribuo a minha Igreja e que ele agora atribui a Igreja da qual faz parte. Conversa vai, conversa vem... Eu lhe disse: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />__“Sua mãe, que já morreu, agora tem certeza sobre Deus e sobre ela mesma. Creio que ela está no céu pertinho de Deus, no colo dele. Quando eu morrer, terei certezas muito maiores do que tenho hoje, porque estarei, espero eu, no colo de Deus. Quando você morrer também descobrirá quem esteve mais certo neste mundo: sua mãe, eu, você, sua esposa, o povo da nova religião que você adotou ou os da religião da qual você saiu para não ter conflitos com a esposa. Agora, só podemos ter fé e viver desta fé. Você resolveu vivê-la numa outra Igreja e eu continuo vivendo na minha que, para mim, é mais do que mãe e é mais do que suficiente”. <br /><br />A conversa mudou para outros temas e nos despedimos civilizadamente com chá vermelho e torrada. Quando se é civilizado, é bem assim que se faz. Lá no céu saberemos quem esteve certo. Aqui vivemos de procuras. Quem acha que achou, continue! Quem acha que não achou, continue também! Em algum lugar haverá verdade suficiente para a gente ser feliz, sempre na caridade, porque sem esta, nenhuma verdade vale a pena.</div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-58884810072897899442012-07-05T15:45:00.000-03:002012-07-05T15:45:43.267-03:00CURADA A CINQUENTA MÃOS<div style="text-align: justify;">
Quando a simpática senhora, curada de câncer, afirmou, solenemente, que minha bênção a curara, aproveitei para lhe passar os meus conhecimentos de teologia e de catequese. Sentei-me na escadaria ao seu lado e disse textualmente: __“Não! A senhora foi curada por Deus com a ajuda de, pelo menos, cinquenta mãos”. <br /><br />Falei-lhe, então, das mãos dos médicos e das enfermeiras na sala de quimioterapia, das mãos em prece de seus familiares e da comunidade católica dos Casais Com Cristo, da qual ela fazia parte; falei dos vários sacerdotes que a tinham abençoado e de mim, que impus minhas mãos sobre ela, naquele dia de Natal. Todos estes irmãos e irmãs contribuíram para a sua motivação. O que houve, depois, foi que as células enfermas perderam para as células sadias e sua recuperação surpreendeu a todos. <br /><br />Brinquei, dizendo que não queria ser peru com penas de pavão. Pode acontecer e acontece que algum pregador aceite a fama de milagreiro, e, com a fama, os louvores e a veneração, indo a ponto de dar local, dia e hora do milagre no seu templo e com a sua presença. Pode acontecer de toda a assembléia atribuir a ele algum poder especial. Mas prefiro ficar com Jesus que disse à mulher que tocara em seu manto: “Foi tua fé que te salvou!”. <br /><br />Se ele que, por todos os relatos de sua vida, tinha poder sobre o mal, responde com humildade a uma senhora que ela fora salva pela fé, quem era eu para aceitar aquele elogio? Creio em milagres, mas discordo de milagreiros de plantão que marcam dia, local e hora para curar dezenas de pessoas. Quanto eu saiba, o autor do milagre é Deus e ele os realiza como quer, em favor e quem ele acha que deve e quando quer. <br /><br />Nunca aceitei este elogio. Se foram minhas preces, minha bênção ou minha atuação que fizeram a graça acontecer eu jamais saberei. Sei, por palavras atribuídas a Jesus, que se usarmos seu nome, conseguiremos o que pedimos. Mas sei também, por um fato da vida dele, que o que deve prevalecer é a vontade de Deus. Ele, filho fala ao Pai e diz em vários momentos que o poder está com Deus que é Pai, Filho e Espírito. Nós temos apenas o pedir. <br /><br />Ela entendeu. Aceitou a interpretação de que não foi o padre famoso, - na época eu era mais famoso do que agora - e, sim, cerca de 50 ou 100 mãos unidas em torno dela que contribuíram para aquela graça. Propus a ela que visitasse seus médicos e agradecesse também a eles...<br /><br />Nos dias de hoje há muitos pregadores aceitando depressa demais a aura de portadores e provocadores do milagre. Esquecem quem orou antes e durante. Na verdade, eles foram apenas mais uma voz e mais duas mãos a pedirem por aquela alma... Mas o desespero por aparecer leva-os ao marketing de apontar para si. A meu ver, estão é roubando a cena! Ninguém deles está com esta bola toda! </div>
<br />
Pe. Zezinho, scjPadre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-62941238145451857592012-06-30T14:28:00.000-03:002012-06-30T14:28:41.090-03:00OS ÂNGULOS DA FÉ<div style="text-align: justify;">
Aquele pai que obrigou seus cinco filhos a comerem pizza de orégano fria porque ele e a esposa gostavam, ignorou os direitos dos filhos. Aquele pregador que jurou que só a Igreja dele tinha o direito de pregar e diminuiu a dos outros, fez como esse pai: não teve a decência de admitir que haja verdades fora da sua Igreja. Sente-se o funil da fé. Se não passou pelo funil da sua Igreja, não é bom!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vivi sete meses em Nápoles. Do meu ângulo e do meu ponto de observação em Marechiaro, eu via o Vesúvio à minha esquerda, a Ilha de Capri à frente e Ischia à direita. Quem morava a seis quilômetros, via coisas que eu não via, embora estes pontos estivessem na mesma direção. Quando fui a Capri, nada mudou, mas como eu mudei de lugar, passei a ver à minha frente Marechiaro, à direita o Vesúvio e à esquerda Ischia e Posilipo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Imaginem se eu pegasse um microfone e começasse a gritar de Marechiaro aos de Capri: __Vocês estão errados. Olhem como eu, para a esquerda e verão o que eu vejo! Na verdade, para ver o que eu via olhando para a esquerda, eles teriam que olhar para a direita porque viam o Continente de outro ângulo... A maioria dos pregadores da fé não se dá conta disso! Querem que, para ver Deus, as pessoas façam como eles. Se fizerem isso, aí é que não verão. Deus não está só lá onde eu olho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pe. Zezinho, scj</div>Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2503249120202900641.post-70530628663968198342012-06-26T09:04:00.000-03:002012-06-26T09:04:40.196-03:004º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...Precisamente, qual é o convite que esses veículos nos fazem? Ao sexo ou ao amor?<br />Respostas prontas não vão adiantar, você terá que descobri-Ias pessoalmente.<br />E sua resposta será tanto mais certa quanto mais você souber que nem tudo o que chamam de amor é amor.<br />Nem tudo o que chamam de errado é errado, nem tudo o que chamam de válido é válido.<br />Em termos de amor e sexo, há o permitido e há o proibido.<br />
<br />Por exemplo:<br />Seus pais têm o direito de proibir e de permitir. Sabem um pouco mais do que você.<br />E você também precisa aprender a canalizar.<br />O que significa: permitir-se e proibir-se Senão nunca saberá o que é viver.<br />Nem tudo o que é permitido lhe convém, e nem tudo o que você acha que lhe convém é bom para a sua juventude.<br />
Então, amar é o quê? É SIM ou é NÃO?<br />E onde entra essa história de sexo com ou sem amor, e de amor com ou sem sexo?<br />É possível definir essas coisas?Padre Zezinho,scjhttp://www.blogger.com/profile/05943507532373065041noreply@blogger.com