29 de dez. de 2011

PERDI A CONTA

Perdi a conta das vezes
Em que o pecado venceu
Pensava tê-lo vencido,
Mas quem perdia era eu.

Eu o punha lá pra fora
E ele fingia perder
Não demorava uma hora
E ele voltava a vencer,
Como o gato da vizinha
Que ela punha porta a fora
E quase na mesma hora
Voltava pela janela
O gato era o vencedor
E a perdedora era ela.

Perdi a conta das vezes
Em que voltei a pecar
E a cada vez que eu pecava
Se o perdão eu implorava
Deus voltava a perdoar

Um dia eu olhei pra cima
Como faz o pequenino
Quando procura o seu pai
E disse – PAI ME SEGURA
EU SOU SEU FILHO QUE CAI
ME PÕE NO COLO E ME AJUDA
QUE EU JÁ NÃO SEI MAIS ANDAR
A CADA DUZENTOS PASSOS
TÔ VOLTANDO A TROPEÇAR.

Deus não conversou comigo
Não o vi, nem escutei
Mas acho que fui ouvido
Pois desde então me aprumei,
Não é que eu não caia nunca!
Mas já tropeço bem menos.

Agora, quando o pecado
Tem certeza que venceu
Já não fico atordoado
Porque quem manda sou eu.

Meu Deus me ensinou um jeito
De voltar a não pecar
Tem sido bem mais perfeito
Espero não mais errar.

Descobri que o jeito certo
É ajudar os irmãos
Se precisarem de ajuda
A gente dá uma mão,
E em troca vai conseguindo
A graça da conversão!

Pe Zezinho scj