10 de jul. de 2012

5º HÁ QUEM DIGA... QUE O AMOR É UM RIACHO...

Há quem diga que o amor é um riacho... Silencioso, puro, limpo, cristalino...
Quando nasce e vai descendo da montanha é tão puro quanto os olhos de um menino.
Mas, depois que vai crescendo, vai perdendo essa pureza...
Se não pára para pensar, não chega limpo lá no mar...
É por isso que a disciplina faz bem ao riacho.
Purifica-o, torna-o saudável e útil, embora reprimido aqui e acolá.
Riachos selvagens são lindos de se ver,
mas são muito menos úteis do que poderiam ser...
A sexualidade humana é como um riacho.
Nascemos puros, limpos e selvagens.
Crescemos e avançamos em direção ao infinito mar do amor.
Mas, no caminho, acontecem os acidentes de percurso.
Pouquíssimos conservam a pureza, a naturalidade e a paz.
O sexo mal vivido abre feridas na maioria das pessoas.
Milhões de homens e mulheres não chegam limpos nem em paz ao mar do matrimônio ou do celibato voluntário.
Milhões se purificam e se disciplinam por causa de um amor bonito.
Milhões jamais encontram esse amor sereno, nem antes, nem durante, nem depois do grande encontro...
Não se deixaram canalizar...
Se o riacho pudesse falar, provavelmente exigiria que ninguém o barrasse.
Parece muito mais autêntico o riacho selvagem e não reprimido...
Mas, pergunte a quem planta, irriga e colhe; pergunte a quem tem água em casa, se se deve ou não canalizar um riacho...